Monthly Archives: Julho 2017

Portugal em Flagrante Operação 1, 2 e 3

Portugal em Flagrante é uma exposição de caráter semipermanente da Coleção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian que oferece uma introdução à história da arte e da cultura em Portugal no século XX, e constitui a primeira apresentação abrangente desta coleção em mais de 25 anos.

Esta mostra integra uma seleção representativa de obras de artistas portugueses, realizadas em Portugal e no estrangeiro, ao lado de diversas peças de artistas internacionais. A exposição estende-se pelas três principais galerias do edifício, e em cada piso há uma progressão cronológica, desde o início do século XX até aos nossos dias. Cada um dos pisos é ainda dedicado a uma linguagem artística específica: papel no piso 01, pintura no piso 1 e escultura no piso principal. Tal como o título sugere –Portugal em Flagrante – dá-se agora a conhecer mais sobre Portugal e a sua história em relação com a Coleção.

Desenvolvida ao longo dos últimos meses e construída em 3 momentos diferentes, esta apresentação é completada em março de 2017 com a inauguração da Operação 3. Este terceiro momento ocupa a nave principal do edifício da Coleção Moderna com um significativo conjunto de trabalhos de escultura, instalação, filme e algumas obras bidimensionais. A apresentação cronológica será dinamizada por diferenças de escala e linguagem plástica bastante acentuadas, por um percurso tornado fluido e entrecruzado num espaço tendencialmente aberto, e por relações pontualmente pertinentes entre as duas e as três dimensões. Entre os artistas representados encontramos obras de Leopoldo de Almeida, Francisco Franco, Canto da Maya, Marcelino Vespeira, Hein Semke, Jorge Vieira, José Pedro Croft ou Miguel Palma.

Operação 2 abriu ao público em novembro de 2017, acrescentando uma seleção de obras de pintura distribuídas pelo piso superior do edifício. Seis grandes momentos marcam a progressão cronológica de Operação 2: um olhar sobre as primeiras três décadas a partir da Exposição dos Independentes em 1930; diversas experiências surrealistas; a nova figuração/abstração da década de 1960; a exposição Alternativa Zero e as propostas da década de 1970; a exposição internacional Diálogo e os eufóricos anos da década de 1980; a última década do século XX e os primeiros dez anos do novo milénio. Os artistas portugueses procuraram frequentemente sair do país para os grandes centros – primeiro Paris, mais tarde Londres e, finalmente, Berlim e Nova Iorque –, com bolsas frequentemente atribuídas pela Fundação Calouste Gulbenkian a partir de 1957, regressando em seguida a Portugal e/ou desenvolvendo carreiras internacionais. Desse movimento constante resultaram acontecimentos, experiências e obras marcantes, cujas facetas interna («Em Casa») e externa («Lá Fora») são evocadas por uma cadência de textos e imagens. De Amadeo de Souza-Cardoso, José de Almada Negreiros, Mário Eloy e Eduardo Viana a Gil Heitor Cortesão, João Louro ou Isabel Simões, passando por Mário Cesariny, Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego, Lourdes Castro, António Areal, António Dacosta, Álvaro Lapa ou Julião Sarmento, entre tantos outros, Operação 2 enquadra a pintura dos séculos XX e XXI da coleção no contexto alargado dessa permanente migração e interseção cultural, o que explica também a presença de alguns artistas estrangeiros.

No piso inferior do edifício apresenta-se a Operação 1 constituída por obras realizadas sobre papel da coleção, complementadas por documentação proveniente da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian. Neste espaço, e na publicação que o acompanha, enuncia-se a espinha dorsal de toda a mostra com a apresentação mais aprofundada de algumas questões de âmbito político, social, cultural e artístico que permitem uma melhor compreensão do século XX e dos primeiros anos do século XXI em Portugal. A uma preocupação cronológica de base são associados dispositivos de informação que permitem uma compreensão alargada da criação artística enquanto motor e caixa-de-ressonância da história de Portugal desde 1900.
Informações Úteis

Até 18 nov/17

Qua a seg: 10h-18h

Local

Fundação Calouste Gulbenkian

Avenida de Berna, 45 A

1067-001 Lisboa

 

VANGUARDAS E NEOVANGUARDAS NA ARTE PORTUGUESA SÉCULOS XX E XXI

Reunindo o melhor acervo de arte oitocentista do País, o Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado conserva também uma colecção de arte portuguesa dos séculos XX e XXI que permite uma visão abrangente e qualificada sobre os processos da Modernidade e da Pós-Modernidade em Portugal.

A presente exposição não é uma listagem exaustiva, mas sim uma antologia objetiva e cientificamente orientada daqueles processos, mediante a apresentação pública de trabalhos de alguns dos mais qualificados artistas portugueses.

A qualidade e o acervo disponível de obras destes autores na coleção do MNAC permitiram, juntamente com a apresentação de obras individuais, a concretização de núcleos autorais mais alargados, pela sua consistência conceptual – casos de Lanhas, Joaquim Rodrigo, ou de Lourdes Castro. O critério que lhe presidiu foi o acerto com o tempo artístico internacional, da Modernidade à Contemporaneidade – por vezes antecipando-o – e o reconhecimento crítico e público destes autores. São, todos eles, nomes fundamentais da moderna Historiografia de Arte Portuguesa e, qualquer deles é passível de figurar numa Historiografia alargada da Arte Moderna e Contemporânea Ocidental.

 

Almada Negreiros, Pintura (Interior), 1948

Joaquim Rodrigo, Lisboa-Oropeza, 1969

 

Até 29 out/17

Carla Cabanas A Mecânica da Ausência II

Instalação com projeção sincronizada de slides 35 mm. Exposição individual com curadoria de Sérgio Fazenda Rodrigues.

Dando sequência a uma outra exposição, exibida entre Outubro e Novembro de 2016, o trabalho que Carla Cabanas agora apresenta aborda a ideia de presença e de ausência, através de um olhar que escrutina e de uma memória que se torna difusa. Construindo uma experiência que opera sobre a imagem e sobre um tempo que lhe pertence, a artista investiga a noção de reminiscência e a natureza da sua perceção. Por via da perda e da saturação, trabalhando com a luz, a sombra e a projeção, Carla Cabanas cria um dispositivo que convoca figurações vagamente familiares, onde a nossa sombra se cruza com a imagem, num delicado equilíbrio entre o que se ausenta e o que permanece, ou entre o que se esbate, fixa e reflete.

Ao exponenciar a história que cada imagem detém, Carla Cabanas transforma um tempo suspenso, em algo vivo, indefinido e efabulado. Algo que desenha um palimpsesto de referências e abre espaço a uma leitura complexa, estratificada e não linear. Algo que marca uma teia de sugestões e acontecimentos, onde se privilegia a emoção à racionalidade de uma qualquer ordem cronológica.

7 jun a 2 set/17

Seg a sex: 10h-19h30, sáb: 12h-19h30

 

Local:

Carlos Carvalho – Arte Contemporânea

Rua Joly Braga Santos, Lote F – R/C

1600-123 Lisboa

SENTIR A FOTOGRAFIA

As fotografias apresentadas nesta exposição são o resultado do empenho e entusiasmo desenvolvido por 11 participantes do Seminário “Sentir a Fotografia” realizado em 2016 pela ACIS (Associação das Comunicações-Instituto Sénior). Sendo a estética fotográfica determinante neste Seminário, estes fotógrafos procuraram os enquadramentos, a luz, os contrastes e as estórias, em três zonas diferentes da cidade de Lisboa. As composições fotográficas resultantes refletem incontornavelmente o sentir de cada um deles.

 

18 mai a 10 set/17

Seg a sex: 10h-18h, sáb: 14h-18h

Última qui: 10h-22h (visita livre gratuita a partir das 18h)

 

Local:

Fundação Portuguesa das Comunicações – Museu das Comunicações

Rua Instituto Industrial, 16

1200-225 Lisboa

XXI Festival de Folclore Internacional – Alto Minho

Este Festival é símbolo de entendimento e confraternização entre os povos. Já na sua 21 edição, realiza-se em 2017, de 17 a 23 de julho. É organizado pela VianaFestas e AGFAM, com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo. Este festival tem acolhido grupos de diferentes países do mundo e percorrido um caminho de consolidação que tem permitido ganhar credibilidade, colocando Viana do Castelo no percurso dos mais importantes festivais internacionais de folclore da Europa.

Um verdadeiro encontro cultural com belíssimos espetáculos de dança.
A Praça da República e o Centro Cultural de Viana do Castelo são os locais escolhidos para receber as Galas.

 

Contactos: VianaFestas
Av. Cabo Verde – lote 18

Parque Empresarial da Praia Norte

4900-350 Viana do Castelo
Tel. 258 809 394
Email: vianafestas@vianafestas.com

Site: www.vianafestas.com

https://www.facebook.com/festivalaltominho

Atelier de Artes Plásticas

Os ateliers de artes plásticas têm a particularidade de serem realizados num verdadeiro Atelier de Pintura- Atelier de São Bento- artes visuais e gráficas. Os alunos têm a possibilidade de estar em contacto directo com o trabalho de vários artistas plásticos.

As atividades são realizadas no interior do Atelier com a projecção dos conteúdos programáticos, e no exterior (pátio), onde realizam trabalhos no seu diário gráfico.

19 a 23 jun, 26 a 30 jun, 3 a 7 jul, 10 a 14 jul, 17 a 21 jul, 24 a 28 jun, 31 jul a 4 ago, 7 a 11 ago, 4 a 8 set, 11 a 15 set/17

5-14 anos

 

Preços:
Manhãs e tardes: 25 euros

Manhã ou tarde: 15 euros

Manhãs ou tarde (5x por semana): 65 euros

Manhãs e tardes (5x semana): 100 euros
As crianças poderão levar almoço ou optar pela modalidade (almoço incluído- 3,50 euros/refeição-Lisboa; 5,00 euros- Almada).

NOTA: Os materiais estão todos incluídos, o Atelier facultará qualquer material necessário.
Os valores apresentados incluem o lanche da manhã e da tarde e fruta ao almoço.

Local

Atelier de São Bento

Rua da Quintinha, nº15 cave dta.

1200-366 Lisboa

Conferência de Arte e Criatividade Urbana de Lisboa realiza-se de 06 a 08 de julho

Investigadores de vários países reúnem-se em Lisboa nos dias 06, 07 e 08 de julho no âmbito da Conferência Internacional de Arte e Criatividade Urbana de Lisboa, que este ano inclui atividades paralelas como exposições e cinema.

Este ano, a conferência decorre sob o tema “Património imaterial e transferência de conhecimento”, que, de acordo com a organização da iniciativa, “tem-se evidenciado como de grande relevância à medida que este tipo de práticas surge também como fruto do envolvimento institucional e outro puramente comercial”.

A conferência, onde serão apresentados e discutidos trabalhos académicos, decorre no grande auditório da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e este ano, pela primeira vez, haverá atividades paralelas.

No Lost Lisbon Hostel, no Cais do Sodré, “serão promovidas mesas redondas, sessões de filmes e debates, pelos organizadores de um dos festivais de ‘street art’ mais antigos e duradouros, o NUART, que se realiza em Stavanger, Noruega”.

Para a zona do Chiado, “está programada uma concentração de intervenções de pequena escala e efémeras” durante os dias da conferência, da autoria de artistas como o português Robert Panda, os franceses Recyclism e OX, do estúdio alemão Urma e do brasileiro Coletivo Transverso.

Entre os participantes da conferência estão a galerista francesa Magda Danysz, o curador norte-americano Pedro Alonzo, o professor universitário neozelandês Ronald Kramer e o artista português Miguel Januário, responsável pelo projeto maismenos.

A Conferência Internacional de Arte e Criatividade Urbana de Lisboa conta com o apoio da Direção Geral das Artes, do programa doutoral HERITAS da Fundação para a Ciência e Tecnologia e da Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento.

xCoAx 2017

Computação, Comunicação, Estética & X

A xCoAx é uma conferência internacional que promove a discussão e descoberta de sinergias nas fronteiras das artes digitais, sob a forma de um questionamento multidisciplinar sobre estética, computação, comunicação e o elusivo factor X que os liga. A edição de 2017 terá lugar em Lisboa, incluindo uma conferência, sessões de performances e uma exposição no Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC, Rua Capelo) que integra dois núcleos.

O núcleo de convidados apresenta obras de quatro autores de renome internacional que centram a sua produção artística na arte computacional: Frieder Nake, Philip Galanter, Olia Lialina e Penousal Machado.

O núcleo de projectos artísticos apresentados no âmbito da conferência reúne dezenove obras de autores como Monty Adkins, o colectivo parisiense Quinzequinze, o centro de pesquisa Fabrica, Daniel Temkin, Nuno Cabrita ou Arne Eigenfeldt, que exploram o papel dos media computacionais nas práticas artísticas e do design, entre outras manifestações culturais, desde a performance à composição musical.

A inauguração da exposição, dia 5 de Julho às 18h, conta com performances de Victoria Bradbury e de Daniel Temkin.

 

Exposição:

Núcleo de convidados: 5 a 23 de Julho

Núcleo da conferência: 5 a 7 de Julho

Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Rua Capelo, 13)

Horário: 10:00 às 18:00

Conferência: 6 e 7 de Julho, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa

Performances: 6 de Julho, 21:30, Galeria ZDB

Mais informação em: 2017.xcoax.org