Álvaro Siza Vieira, regressa ao passado e reencontra quatro das suas obras de habitação social: no Campo di Marte em Veneza, Schlesisches Tor, em Berlim, no Schilderswijk, na Haia, e no Bairro da Bouça, no Porto.
Foi no Porto que tudo começou, com a edificação do Bairro da Bouça, Siza, foi para lá do concebível e tornou possível o conjunto habitacional, em Veneza, garantindo a 19 famílias italianas que lhes seriam entregues as suas casas, pois a fama de Siza em Itália era prospere e iria conseguir um feito que se prolongava há décadas.
“Garantir às 19 famílias que vão ter casa foi a nossa maior conquista” afirma Siza Vieira ao Jornal Público (17 de Novembro de 2017, 17:38)
Após 30 anos de espera, recomeçaram-se as obras para o termino do conjunto habitacional, se para o arquiteto a Bouça foi o início de tudo, foi no Campo di Marte, na vila operária Giudecca, que, no ano passado tudo se revelou.
Por isso, perante todos estes feitos, Álvaro Siza foi o representante de Portugal, no ano passado na Bienal de Arquitetura de Veneza, onde os quatro projetos de habitação social se encontravam expostos juntamente com fotografias e vídeos que mostram Siza e os seus “vizinhos”, habitantes daqueles bairros, ao longo deste período.
Resumido a partir da notícia do público a 17 de Novembro de 2017, 17:38